Canteiros móveis são implantados no Trecho Sul do Contorno
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A Autopista Litoral Sul iniciou no último mês de novembro o trabalho de controle de pinus (Pinus SP) – vegetação exótica invasora da Mata Atlântica – na área da Baixada do Maciambu, no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PEST). A ação consiste na retirada de pinus que, por ser exótico, ou seja, não é comum ao habitat local, prejudica as espécies nativas tanto de flora como de fauna.
A atividade integra a recuperação de 350 hectares do PEST, a maior unidade de conservação de proteção integral do estado, e está sendo feita pela Autopista como medida compensatória pelas obras do Contorno Viário de Florianópolis. A determinação seria de recuperar uma área de 83,26 hectares, mas a concessionária optou por ir além e restaurar os 350 hectares. Também está previsto o plantio de mais de 20 espécies nativas, trabalho que deve iniciar no primeiro trimestre de 2017. A área escolhida, na Baixada do Maciambu, foi apontada pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) como de relevante importância ecológica e geológica, além de já ter sofrido muito com a ação humana.
A coordenadora de meio ambiente da Autopista, Daniela Bussmann, ressalta que a restauração da Baixada do Maciambu é muito importante. “Todos os esforços aplicados na região são de grande valia para a conservação do ecossistema mata atlântica e irão potencializar os benefícios para o meio ambiente, garantindo habitat para espécies raras ou ameaçadas da fauna e da flora”, explicou a bióloga.
Diversas técnicas são usadas na recuperação
Neste primeiro mês, os trabalhos foram de treinamento da equipe envolvida, incluindo funcionários do parque, e também a supressão de 1275 unidades de pinus. A espécie, nativa da América do Norte, é responsável por dificultar a regeneração da vegetação nativa.
Para fazer a supressão são utilizadas técnicas específicas e o trabalho tem sido monitorado diariamente. Uma das técnicas usadas foi o “arranquio” da regeneração natural, que é a retirada da planta do solo com a raiz; também foi feito o corte raso de árvores já adultas e o anelamento de algumas árvores, que consiste na retirada de parte da casca para causar a morte da árvore. Também foram construídas as galharias, feitas com os galhos advindos do controle e que, secas, servirão de poleiros para os pássaros nativos ou amontoados, como ilhas para abrigo da fauna rasteira.
A previsão é que a recuperação – entre execução e monitoramento – dure cerca de cinco anos.
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