Canteiros móveis são implantados no Trecho Sul do Contorno
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Ação faz parte do Programa de Resgate de Flora do Contorno Viário de Florianópolis.
Adotar medidas que minimizam os impactos sobre a natureza e preservar a biodiversidade do ecossistema local são as principais metas do Programa de Resgate de Flora do Contorno Viário de Florianópolis. No mês de janeiro, a concessionária iniciou a construção de um trecho de 16 quilômetros no município de Biguaçu. Porém, antes de começar a supressão da vegetação e efetivamente começar as obras, uma equipe composta por um engenheiro florestal, uma bióloga e um auxiliar vão a campo para identificar e resgatar espécies como as epífitas – bromélias, orquídeas, cactos e samambaias – além de plantas arbóreas em risco de extinção, como o palmito-juçara e o cedro. Em apenas 20 dias de trabalho foram resgatadas 300 epífitas, 14 plântulas de palmito e uma de cedro.
COMO O TRABALHO É FEITO
As espécies encontradas são retiradas do local e inseridas em uma área de preservação permanente com o microclima semelhante ao seu habitat natural. O engenheiro florestal responsável pelo trabalho, Cristiano Mallmann Schapo, explicou que o lugar ideal para o transplante é identificado via satélite e depois é solicitada a autorização para o plantio em propriedades privadas. “A recepção aqui na região de Biguaçu tem sido positiva. Eles gostam que as espécies sejam realocadas em seus terrenos, pois realçam a beleza natural local”, ressaltou o engenheiro.
Para transportar as espécies de um lugar para o outro com segurança, no período da manhã as plantas são retiradas e à tarde são realocadas na área adequada. O processo dura no máximo seis horas e garante que a espécie não sofrerá com a mudança climática. Já no local de realocação, a planta é identificada por uma placa que contém dados sobre a espécie, o dia e o local de onde foi retirada. Além disso, a equipe da Autopista Litoral Sul consegue monitorar as espécies por meio de um GPS.
De acordo com a coordenadora de Meio Ambiente da Autopista Litoral Sul, a bióloga Daniela Bussmann, esse trabalho minucioso é necessário para proteger o material genético da planta e garantir que ela tenha a chance de se adaptar no novo ambiente. “Buscamos preservar o máximo possível desse recurso ambiental. Nosso objetivo é minimizar o impacto do empreendimento” esclareceu Daniela.
A realização do Programa de Resgate de Flora é uma medida de compensação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo IBAMA.
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